Hoje voltei lá… aquele momento em que decidi pedir para me ensinarem a tocar guitarra… lol.. naquela roda… com vocês à minha volta… onde tocamos imenso e cantamos… só hoje voltei a agarrar na velha guitarra e fui transportado para aquele momento… sim aquele… obrigado por estarem tão perto de mim, e por facilitarem tanto o “trabalho” de ser director… cada um de vós está para sempre guardado na memória…
Talvez para voçês não fará sentido... mas para mim faz... espero que o video explique o porque desta decisão.
Um adeus...
“Mais do que todos os estudos, o que nos ajuda para chegar à fé em Deus é a oração.”
Perceber que Deus ama incondicionalmente, é muito difícil para mim. Estou sempre à espera de algum tipo de justiça divina... um julgamento final, onde alguém se arrependa pelo que fez de mal, onde alguém pague pelo mal que fez... Saber que Deus ama incondicionalmente é dizer que ama tanto quem faz mal como quem faz bem... que tipo de amor será este? De certeza um que sinto difícil de sentir aqui... Acho que ainda sou muito "verdinho" nestas coisas, e entender a realidade que "ser Cristão é fundamentalmente entender que Deus nos ama" é uma coisa difícil para mim. Talvez um dia mude, talvez não... Talvez com Exercícios Espirituais? Sim talvez, espero fazê-los em Março, mas por outro lado talvez nada mude, não sei...
Que Deus é este que ama assim? Ama ao ponto de não intervir, de não mudar, mas de tocar, e ajudar... As escolhas são minhas, as acções também, Ele existe no que de bom vem delas…
Acho que no final teremos tanto para conversar… e Ele terá de me explicar isto... porque que me adianta andar aqui a tentar ser melhor? A tentar boas notas? A fazer mil e uma coisas? Se isso em nada muda a opinião Dele por mim...
Vou continuar a fazer esforçar-me-ei para que valha a pena viver, caminhar nesta terra, para que seja possível um sorriso... Pois este tentar ser melhor não é penoso, mas eu faço-o porque me dá prazer, não para receber algo no final da minha vida... calculo que Deus não atribua medalhas...
Ontem a noite, enquanto via televisão não pude deixar de ficar indignado com algumas acusações feitas a pessoas que irão ou estarão a pensar votar "não" neste referendo.
A primeira a que todos assistimos é o chamar estas pessoas de hipócritas. Vamos lá ver uma coisa. Em primeiro lugar, isto significa dizer que a outra pessoa é "falsa". Se pensarmos bem, o voto no "não" é dizer que tanto faz ser às 10 semanas, como as 20 semanas, como as 2 semanas, é sempre aborto (sig.:"não-nascido"). Portanto isto não é hipocrisia, ou falsidade mas sempre aplicar os mesmos valores, qualquer que seja o tempo que aquele feto tenha de vida.
Por outro lado votar no "sim", implica condenar todos os abortos feitos a partir das 10 semanas, porque até aqui é legal, mas depois já não o será... agora pergunto-me: qual a razão por só pode ser legal até aqui? Porquê limitar o tempo? Porque a partir daqui já se nota? Já se vê? não sei... pode ser pelo feto não ter consciência, então agora a ser sarcástico: proponho que se faça um estudo de quando as pessoas se começam a lembrar da sua vida... para aí aos 2 anos? e se prolongue o aborto até esta data...
Provavelmente ninguem irá ler isto, mas aqueles que lerem desculpem o sarcasmo...
Não te inquietes com as dificuldades da vida.
pelos seus altos e baixos, pelas suas decepções,
pelo seu futuro mais ou menos sombrio.
Quer o que Deus quer.
Oferece-lhe no meio das inquietações e dificuldades
o sacrifício da tua alma simples que,
aceita os desígnios da sua providência.
Pouco importa que te consideres um frustrado
se Deus te considera plenamente realizado,
a seu gosto.
Perde-te confiando cegamente nesse Deus
que te quer
e que chegará até ti, mesmo que nunca o vejas.
Pensa que estás nas suas mãos,
tanto mais seguro,
quanto mais decaído e triste te encontres.
Vive feliz. Vive em paz.
Que nada seja capaz de tirar-te a paz.
Nem o teu cansaço. Nem as tuas falhas.
E no fundo do teu coração coloca
tudo aquilo que te enche de paz.
Por isso,
quanto te sintas desanimado e triste,
Adora e confia.
(Teilhard de Chardin)
«Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?»
Aqui está a pergunta.
Ponto 1 – eu até concordo com a despenalização da interrupção no sentido em que acredito que não possamos por vezes imaginar as situações em que certos actos sao cometidos. Contudo é por isto que ainda acredito que um juiz melhor que ninguém poderá avaliar a situação, e verificando a existência de atenuantes poderá decidir pela não condenação penal, e tomar outras sanções.
Ponto 2 - Mas não é isto que a pergunta diz. A pergunta continua e tem outra implícita. Por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, isto não concordo. São situações em que temos de usar uma balança, de um lado a vida do bebe e do outro a liberdade da mãe. Apenas por opção da mulher não, obrigado.
Ponto 3 – e dizem “ah mas há opções validas”. Claro que sim responderei. Existirá nos casos de violação, mal formação do feto, risco de vida para a mãe, ou condições em que a gravidez poderá provocar distúrbios psicológicos. Mas estes casos estão já contemplados, e chamam-se Interrupção Médica da Gravidez.
Interrupção voluntária, não.
Estes tempos têm sido muito regados com conversas sobre o tema... de facto tenho reparado que às vezes é difícil manter uma conversa, um diálogo e rapidamente se começa a entrar num campo emocional, onde de parte a parte se trocam "galhardetes" e mais tarde, se fecham cada um na sua opinião...
Hoje queria falar sobre o argumento que me leva a querer a penalização do aborto.
O primeiro é que a lei é o reflexo na nossa sociedade nela estão implícitos os nossos valores e padrões morais.
Se fossemos canibais não faria sentido a existência de assassinato. Se não nos preocupássemos com a natureza não faria sentido estar na lei que é proibido roubar ovos de aves, e mesmo abandonar cães de caça (a propósito soube que estas situações estão actualmente contempladas com penas de prisão de 6 meses). Por isso penso que na lei deve estar inscrito o nosso código de valores, e por este mesmo motivo não deverá, na minha opinião, ser legalizado o aborto por pedido de ninguém.
Numa carta do Sr. Ministro da Justiça pode-se ler que nunca nenhuma mulher foi parar a prisão por crime de aborto, isto é um facto, não é um argumento. (talvez a Dr. Odete Santos devesse ler este blog antes de começar a falar nas sessões parlamentares). A penalização tem o sentido de dissuadir o indivíduo a praticar o acto, não tem o sentido de julgamento. Até porque quando as mulheres são postas em julgamento de certo que o juiz encontra em algumas situações atenuantes para esta mesma não cumprir tempo de cadeia, e incorrer noutros tipos de sanções. Já agora e mais um facto no máximo foram julgadas 7 pessoas num ano, pode ler-se isto na mesma carta do Sr. Ministro da Justiça
De lembrar que a lei existe para pautar valores por isso perante esta é: proibido fazer downloads ilegais, proibido burlar, proibido, infringir regras de trânsito... mas claro, eu próprio já fiz algumas das coisas proibidas na lei, no entanto nada disto pode ser comparável ao aborto, implica o acabar de um potencial ser humano. Só precisa de alimento e protecção para se tornar num.
Porque acho que a sociedade não é a favor da morte de um potencial ser humano, e que esta deve proteger os mais fracos, vou votar contra a despenalização.
Um dia perguntaram-me: onde vais buscar palavras tão bonitas?
Aqui ficam umas palavras bonitas da:
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil. Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. Actualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, amor. Mas a maior delas é o amor.” (1 cor 13)
Acho que agora te respondo: é na oração que busco as minhas palavras.
Uma vez li na Bíblia Deus não se mostra nas tempestades, mas sim na brisa suave, como diz a música “sinto que vem do céu um sopro leve, um vento quente que nos aquece, um sopro vivo que vem de Deus, um vento que acalma o céu e envolve a alma do mesmo modo que mar se acalma logo que as ondas se vão deitar.”
Quando era pequeno, era tão fácil a acreditar em fadas…
Porquê é agora tão díficil ver os toques de Deus?
Antes de mais começar por dizer que adoro a queima das fitas, apesar de tudo é um tempo para ESTAR COM AMIGOS.
Mas um facto é que se soubermos distanciar-nos um pouco é uma imagem degradante, faz lembrar aquela frase “álcool, trutas, e vinho verde”. Ontem decidi ver o cortejo com olhos diferentes, ir mais fundo e ver o que se tratava ali…
Aos quartanistas o que vi?
Um grupo de pessoas numa correria para preparar o carro, e encher este mesmo de bebidas, depois descem as ruas da cidade, numa correria ainda maior, a tentar “atender” a todos os pedidos de álcool e mais álcool que chegam. Sem sequer desfrutar do desfile. Daí que talvez chegados a ponte de Santa Clara destruam o carro com tanta loucura, mas uma loucura de quem se apercebeu que “espremida” aquela viagem não deitou sumo nenhum!
Quanto aos outros uma boa parte incluindo caloiros têm um objectivo FICAR BÊBADOS e para quê? Desinibição? Hospitalização? Amnésia? Esconder sentimentos de frustração? Libertar sentimentos sexuais que não conseguiriam de outra forma? Porque é bom? Mas bom em que sentido, faz BEM?
Depois absolutisamos as coisas se nos marcam algum compromisso para a queima respondemos logo: epah, não pode ser, é a queima! Mas que porcaria vem a ser esta??? E não adianta virem com tretas esta é a realidade, provada com factos: imaginem que até no hospital se metem colchões no chão porque já sabem que aquilo vai encher com desgraçados, que não conseguem dizer que não… isto sim é gastar recursos desnecessários, toda a hospitalização deveria ficar a cargo da pessoa em questão… por vezes, parece que QUEIMA = IRRESPONSABILIDADE e IMATURIDADE…
Sei que alguns de vós viriam logo com a lenga-lenga de “o mais importante não é o porquê mas sim o para quê…” ás vezes utilizamos estas ideias de grandes pensadores para fugir a pergunta que nos fazem. Chega por vezes a ser lesivo o adoptar ideias assim sem mais nem menos. Pois aqui está um post um pouco inquietante relativamente a “institucionalização”, alguém já viu “condenados de shanshank”?
Chega a ser irritante quando chego a algum lado e vejo que as pessoas vivem viradas para dentro, pensando serem detentoras de toda a verdade, pensando sempre eu estou correcto, eu é que leio os melhores livros, eu é que ajo da melhor maneira, eu é que… ninguém é detentor de nada, nem da própria vida… somos é detentores de uma mania que temos as coisas. Libertemo-nos da mania, não somos detentores de nada, ninguém está correcto só saberemos isso no dia em que morrermos até lá não imponham a vossa vontade, melhor não imponham a vontade de uma instituição á vossa.
Com isto, sou cristão porque senti a necessidade de encontrar resposta para a minha inquietude interior, porque é bom, porque me sinto bem, porque me ajuda a viver, porque encontrei um nome para dar a esta Entidade, que sinto da qual todos vimos, essa fonte de Amor que é Deus. È bom sentir que o meu caminho foi trilhado por mim e não institucionalizado por alguém, ou algum grupo de pessoas. Apesar de nunca ter conseguido ser cristão, se não fosse “um grupo de pessoas que viram Cristo e acreditaram”.
De facto ultimamente tenho andado a pensar porque tenho um sentimento de revolta tão grande em relação a este assunto dos cartoons de profetas Islâmicos.
Hoje acho que cheguei ao fundo da questão da existência deste sentimento. O problema disto e o que vem antes das caricaturas… nós animais humanos temos um pouco do “pó mágico” da criação. Isto trás imensas responsabilidades acrescidas, se ver isto como um dom que faço dele uso-o para construir ou para destruir?
Pois acho que é a resposta a esta pergunta que me trás tanto desalento a atitude do cartoonista, ele usou o seu dom para destruir e ferir/matar o mundo islâmico… nenhum de nós pode entender até que ponto isto feriu o povo islâmico, acho que só mesmo eles, podem falar de como se sentiram ofendidos, agora eu como cristão não posso deixar de sentir empatia por eles, e mostrar que os compreendo…. É claro que não compreendo a revolta e destruição que estes mesmos fizeram, o sentimento para esta destruição é o mesmo para os cartoonistas, o uso do poder da criação para a destruição apenas trás mais destruição.
E claro que não sou a favor de uma inquisição que controle as pessoas, mas ia gostar imenso que cada um criasse a sua própria inquisição, para escolher apenas usar este poder da criação, para criar e nunca para destruir e matar.
Já alguém se questionou como gostaria de morrer?
Eu por vezes faço esta pergunta a mim mesmo, e nunca mais me vou esquecer quando alguém disse:
“No dia que quiseres tomar uma decisão coloca-te no dia da tua morte e ai olha para trás e vê o que mais gostarias de ver feito por ti!”
Estas palavras marcaram-me imenso, e agora nas minhas andanças pelo hospital não posso de deixar de pensar nesta realidade que me é tão próxima.
Para o meu dia de morte gostava de ter os meus amigos a meu lado, um almoço, preferivelmente um jantar, tem mais glamour, onde todos beberíamos e comíamos alegremente. De seguida e por tudo aquilo que acredito, gostava que nos ajoelhássemos perante uma cruz e de mãos dadas, formando um todo rezássemos a nosso Pai, um “Pai Nosso”. Depois olhando cada um nos olhos num ultimo olhar límpido e de uma clareza inigualável, como se fosse o “primeiro olhar” apertaria as suas mãos com força, a cada um… deixando para ultimo uma pessoa especial, me despediria e alcançaria uma paz que me permitisse partir, para uma nova etapa.
Se calhar retirei algumas ideias da morte de Jesus, mas Ele é tão grande exemplo que acho que até a sua morte foi de facto fantástica.
Acho definitivamente muita piada a quem anda sempre a fazer comparações… de uma vez por todas paremos com esses raciocínios redutores das analogias…
Engraçado muitas vezes tentamos comprar o passado, o presente, e o futuro… contudo como diz o nosso povo “não se deve misturar alhos com bugalhos”! A única coisa que estas 3 coisas têm em comum é mesmo serem finitas e liquidas…
São finitas, pois estão definidas nas nossas coordenadas de espaço-tempo finitas, por muito que pense que o futuro seja infinito, a minha mente impõe sempre um limite que não consigo transpor.
É horrível comparar o presente ao passado, e é algo que me irrita imenso.
A nossa mente tem a tendência para seleccionar acontecimentos, quer isto dizer que temos uma memória selectiva, cheia, ou melhor cheiíssima de subjectividade, vejamos os “dejá vu”. As nossas memórias são quadros pintados por nós, podemos até ter memorias que na realidade nunca aconteceram… Tornando o passado subjectivo…
Quanto ao presente temos também a mania de achar mesmo que ele existe. Do meu ponto de vista, é mentira, é uma realidade instantânea e fugaz, desaparece sem nunca ter aparecido, tão depressa é futuro como de momento já é passado.
O futuro é o que está á espera de vir, á espera de ser construído e cabe a mim trabalhar para que se torne no melhor presente, e passado que já tive!
Termino dizendo: deixemos o passado para contemplar, e o Futuro para construir, “não misturemos farinhas diferentes no mesmo saco!”Grande presente que me deram no meu dia de aniversário...
Para quem não sabe é um livro de Richard Bach "ilusões"
Fala da vinda de um Messias, melhor ainda como o Messias pode ser qualquer um de nós, para ser o Messias basta querer, porque tudo na vida são ilusões, logo tudo é controlável e apreendido por nós.
Fala ainda como qualquer homem pode ser olhado como Messias valendo para isto apenas a capacidade de pensar sobre o pensamento e torná-lo simples e limpo de qualquer limitação. Recordando outro livro do mesmo autor, o homem "é uma ideia ilimitada de liberdade". Ideia de quem?
Agora vem a minha opinião pessoal, Ideia/sonho de Deus!
E as Desilusões, já repararam? des-ilusões, Deus-ilusões... acho que as desilusões acontecem quando nos apercebemos que não estamos a corresponder ao sonho de Deus, não querendo com isto dizer que estamos limitados, porque recordo cada um de nós é um sonho ilimitado de liberdade.
Ilimitado, significa que não tem limites, logo não poderemos atingir a total liberdade enquanto condicionados, por coordenadas espaço-tempo, coordenadas finitas. Não tendo limites, nunca os poderemos atingir nesta vida, nunca seremos livres, seremos apenas ilimitadamente livres, ou seja, caminhando para tal.
Para mais leiam o livro, não quero estar a desvendar tudo… e lembrem-se uma parede, pode ser apenas um pedaço de terra vertical.
Engraçado, como esta imagem se aplica a muita coisa na vida...
Já repararam que o taco partiu? Qual o objectivo deste taco? Excedeu-se e depois?
O taco só tinha objectivos porque se encontrava na mão de um homem, contudo podia ter vários: matar, jogar, aquecer...
As coisas só têm objectivos porque as subjectivamos à nossa vontade, cabe-me a mim decidir o que fazer com tudo, o "lado bom" das coisas, como dizia o padre Vasco, no entanto também temos de encontrar a boa utilidade das coisas...
Já pensaram no que sentia o batedor? Sede de vitória ou medo de falhar? Qual destes sentimentos o invadiria mais?
Penso que era a sede de vitória, de ir mais alem de se superar, e transmitiu isto para o taco… este com todo o seu esplendor bateu na bola e partiu-se. Ao exceder-se o taco transformou-se…
Porque não fazer isto na vida… Meter nela a sede de viver, sede de Deus… porque não considerar o corpo um objecto que podemos subjectivar a nossa vontade?
Sendo assim podemos transforma-lo como o taco se transformou, e cumprir os objectivos… Deitemos fora o comodismo de vez. Vamos dar utilidade a este objecto que somos, Deixemo-nos ser objecto nas mãos de Deus, só assim partiremos as fronteiras do nosso corpo. estás disposto a que Deus transponha para ti as Suas vontades? tens vontade e sede de partir nas mãos de Deus?
O natal está a porta, e por isso queria partilhar uma pequena oração convosco.
O sonho de Maria
“Sabes, José? Esta noite tive um sonho, mas não o entendi muito bem. Parece-me que era a festa de anos do nosso filho Jesus. Tenho quase a certeza de que era. As pessoas preparam-se para a festa durante várias semanas. Tinham enfeitado a casa e posto roupas novas. Foram fazer compras muitas vezes, e todos arranjaram presentes.
Mas sabes? Nenhum desses presentes era para o nosso filho. Os presentes estavam embrulhados em papéis de diferentes cores, com lindíssimas fitas e laços, e estavam todos debaixo de uma árvore. Imagina! Uma árvore dentro de casa! Tinham enfeitado a árvore com bolas e fitas de várias cores. Tudo brilhava. No cimo da árvore havia uma figura que parecia um anjo. Tudo estava lindíssimo! As pessoas estavam felizes e ansiosas por receber os presentes. Mas davam os presentes uns aos outros, e nenhum era para o nosso filho. Penso que nem mesmo sabiam quem ele era, porque não falavam nele. Não achas estranho que todas essas pessoas se tivessem esforçado tanto para festejar alguém que não conhecem?
Então, tive o estranho pressentimento de que se o nosso filho aparecesse nessa festa, fosse considerado um intruso... Por isso, apesar de estar tudo tão bonito, só me apetecia chorar! Que triste teria sido para o nosso filho Jesus não ser bem recebido na sua festa de anos!
Quando acordei, pensei: Que alegria ter sido só um sonho... um mau sonho... E como seria terrível se tivesse sido verdade!”
Será apenas um mau sonho de Maria ou a realidade dos nossos lares?
Fica no ar este pensamento.
